sábado, 29 de dezembro de 2012

Guiné-Bissau de luto nacional por causa do naufrágio

Luto em Guine Bissau

O Governo de transição da Guiné-Bissau decretou dois dias de luto nacional em memória das cerca de duas dezenas de pessoas que morreram no naufrágio de uma piroga ao largo de Bissau na sexta-feira, avançou a TSF citando um decreto do executivo de transição a que a Lusa teve acesso.
O balanço mais recente do naufrágio, referido pela mesma rádio, apontava para a morte de 24 pessoas. As autoridades locais continuam as buscas para encontrar três pessoas desaparecidas. Na embarcação seguiam dois médicos da Assistência Médica Internacional (AMI), que sobreviveram ao acidente.
O luto nacional teve início neste sábado e termina na noite de domingo. Durante as 48 horas, a bandeira nacional está a meia haste nos edifícios públicos e ainda nas embaixadas e nas representações diplomáticas no estrangeiro, adiantou ainda a Lusa.
Os dois portugueses a bordo da piroga são a chefe da missão local da AMI e um finalista de medicina em estágio, disse no final do dia de sexta-feira, ao PÚBLICO, o presidente desta organização, Fernando Nobre. O relato que lhe chegou sobre o naufrágio foi que a embarcação, sobrelotada e sobrecarregada, começou a ser inundada devido ao mau tempo e à dimensão das ondas, o que fez com que as pessoas se assustassem e algumas se atirassem à água.

Extraido do http://novasdaguinebissau.blogspot.com.br/

Dois médicos Portugueses sobrevivem a naufrágio(Guine Bissau-Africa Ocidental)



Dois médicos Portugueses portugueses estão entre os sobreviventes no naufrágio de uma embarcação na costa da Guiné-Bissau.
Esta manhã, a embarcação onde seguiam, uma piroga com capacidade entre 100 e 120 pessoas, afundou-se. Pelo menos 22 pessoas morreram e 59 escaparam com vida, estando a ser assistidas no Hospital Simão Mendes, em Bissau.
Os dois médicos portugueses, a chefe da missão médica da Assistência Médica Internacional em Bolama e um estagiário, terão conseguido nadar até à margem.
O presidente da AMI, Fernando Nobre, confirmou ao JN que os dois clínicos estão bem.
A embarcação, uma espécie de canoa de 50 metros de comprimento, transportava 81 pessoas, ainda que tivesse capacidade para mais. Segundo Nobre, o motivo do naufrágio estará, entre outras causas, associado à sobrecarga de mercadorias: «[As pirogas] são usadas com muita regularidade, mas nem sempre com grande rigor no controlo do peso, numa zona onde os mares se levantam sem pré-aviso.»
Fernando Nobre reconheceu que em 12 anos de missão na região nunca aconteceu nada parecido e adiantou que vai proibir que os operacionais em missão utilizem este tipo de transporte.

Extraído do http://novasdaguinebissau.blogspot.com.br/