sábado, 5 de janeiro de 2013

Missionários brasileiros no cárcere(Urgente Orem)


Missionários brasileiros no cárcere

A rotina dos pastores evangélicos responsáveis por projeto social no Senegal presos há dois meses acusados de aliciar menores


Em 22 anos de trabalho missionário na África, o pastor presbiteriano José Dílson da Silva nunca havia passado por nada parecido. Nem mesmo durante a guerra civil de Guiné Bissau, onde viveu por 15 anos com a mulher e os três filhos, ele imaginou que sua atividade poderia lhe trazer tantos riscos: ele e a missionária Zeneide Moreira estão presos há dois meses na cidade senegalesa de Thiès, a 70 quilômetros da capital Dakar, acusados de formação de quadrilha, aliciamento e tráfico de menores. Os religiosos são responsáveis pelo projeto Obadias, financiado pela Agência Presbiteriana de Missões Transculturais, que dá abrigo, comida e ensino a 17 crianças e jovens de rua, muitos deles oriundos de escolas corânicas – os chamados talibês, estudantes islâmicos que são forçados por seus professores a mendigar nas ruas.
A grave acusação que recai sobre José Dílson e Zeneide partiu de Abdou Fall, pai de um dos meninos acolhidos, e sua versão foi reproduzida por meios de comunicação senegaleses. “Pastor brasileiro convertia crianças ao cristianismo”, dizia o título de uma matéria publicada na primeira página do tabloide “Le Populaire”, que qualificava a dupla como “diabólica”. O artigo, logo rebatido por um editorial no jornal “Sud Quotidien”, indicava que os brasileiros se encontram em meio a um delicado debate sobre o papel das missões cristãs em países majoritariamente muçulmanos. A prisão de José e Zeneide é tão impensável quanto “deter um ímã que prega às sextas-feiras para atrair o máximo de incrédulos às mesquitas”, diz o texto do “Sud”. No Senegal, 92% da população se declara sunita.
“Nós não queremos de maneira nenhuma desrespeitar a soberania dos lugares onde atuamos, mas, no momento, dependemos da leitura da pessoa que conduz o caso”, afirmou o reverendo Marcos Agripino, porta-voz da APTM. Essa pessoa é o juiz de instrução, que agora deve fazer uma sindicância para apurar os fatos. Ele deve colher o depoimento das crianças do projeto – que não foi interrompido – e averiguar as possíveis irregularidades.
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Segundo a assessoria de imprensa do Itamaraty, em 2011, quando o abrigo começou a ser construído na cidade de Mbour, José Dílson da Silva contratou um escritório de advocacia que deveria conseguir autorizações para a permanência dos internos junto ao juizado de menores. Acontece que o responsável por esse processo não era advogado e tampouco legalizou a situação das crianças atendidas pelo projeto. Agora, essa infração pode pesar contra os brasileiros. A investigação que determinará o futuro do caso pode levar até seis meses para ser concluída.
Enquanto aguardam, Silva e Zeneide tentam se acostumar à rotina na prisão de Thiès: cela compartilhada com 30 pessoas, sem janelas e espaço, passeios no pátio durante o dia, rápidas visitas de familiares e amigos duas vezes por semana e consultas regulares com dois médicos e um psicólogo. A saúde do pastor é a que requer mais cuidado. Ele é diabético, está fraco, com um dente quebrado e uma inflamação no ouvido. Segundo Agripino, o diretor do presídio se sensibilizou com a situação e permitiu que o religioso recebesse refeições preparadas por colegas missionários. Ele e Zeneide também foram autorizados a jantar com amigos e familiares no Natal e no Ano-Novo. “Foi muito melhor do que ver os fogos de artifício”, disse Jônatas da Silva, 21 anos, filho de Silva, em uma mensagem aos colegas da igreja. Segundo o pastor Josué Oliveira, da Igreja Presbiteriana Betânia de Niterói, de onde vem a família Silva, o missionário está empenhado em mudar as condições da cadeia. Prontificou-se a melhorar as condições de higiene da carceragem e mobilizou os presidiários para questões de saúde.
“O estado deles é muito bom, dentro das dificuldades”, afirmou Maria Elisa Teófilo de Luna, embaixadora do Brasil no Senegal. Ela diz que vem fazendo gestões para garantir que o processo ocorra da maneira mais rápida e justa possível. Uma comitiva formada pelo senador Magno Malta (PR-ES) e pelos deputados federais Ronaldo Fonseca (PR-DF) e Paulo Freire da Costa (PR-SP) também esteve no país no início de dezembro para cobrar agilidade da Justiça senegalesa e segurança para o trabalho missionário – uma questão que será cada vez mais preponderante para o Brasil. Segundo Todd Johnson, diretor do Centro de Estudos do Cristianismo da Universidade Gordon-Cowell, nos Estados Unidos, as igrejas do País estão cada vez mais conscientes do papel das missões. Um levantamento do Centro aponta que há mais de 34 mil missionários brasileiros no mundo – um número inferior somente ao de americanos, estimado em 127 mil. 
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Informações retirada: http://www.istoe.com.br/reportagens/265374_MISSIONARIOS+BRASILEIROS+NO+CARCERE?pathImagens&path&actualArea=internalPage

sábado, 29 de dezembro de 2012

Guiné-Bissau de luto nacional por causa do naufrágio

Luto em Guine Bissau

O Governo de transição da Guiné-Bissau decretou dois dias de luto nacional em memória das cerca de duas dezenas de pessoas que morreram no naufrágio de uma piroga ao largo de Bissau na sexta-feira, avançou a TSF citando um decreto do executivo de transição a que a Lusa teve acesso.
O balanço mais recente do naufrágio, referido pela mesma rádio, apontava para a morte de 24 pessoas. As autoridades locais continuam as buscas para encontrar três pessoas desaparecidas. Na embarcação seguiam dois médicos da Assistência Médica Internacional (AMI), que sobreviveram ao acidente.
O luto nacional teve início neste sábado e termina na noite de domingo. Durante as 48 horas, a bandeira nacional está a meia haste nos edifícios públicos e ainda nas embaixadas e nas representações diplomáticas no estrangeiro, adiantou ainda a Lusa.
Os dois portugueses a bordo da piroga são a chefe da missão local da AMI e um finalista de medicina em estágio, disse no final do dia de sexta-feira, ao PÚBLICO, o presidente desta organização, Fernando Nobre. O relato que lhe chegou sobre o naufrágio foi que a embarcação, sobrelotada e sobrecarregada, começou a ser inundada devido ao mau tempo e à dimensão das ondas, o que fez com que as pessoas se assustassem e algumas se atirassem à água.

Extraido do http://novasdaguinebissau.blogspot.com.br/

Dois médicos Portugueses sobrevivem a naufrágio(Guine Bissau-Africa Ocidental)



Dois médicos Portugueses portugueses estão entre os sobreviventes no naufrágio de uma embarcação na costa da Guiné-Bissau.
Esta manhã, a embarcação onde seguiam, uma piroga com capacidade entre 100 e 120 pessoas, afundou-se. Pelo menos 22 pessoas morreram e 59 escaparam com vida, estando a ser assistidas no Hospital Simão Mendes, em Bissau.
Os dois médicos portugueses, a chefe da missão médica da Assistência Médica Internacional em Bolama e um estagiário, terão conseguido nadar até à margem.
O presidente da AMI, Fernando Nobre, confirmou ao JN que os dois clínicos estão bem.
A embarcação, uma espécie de canoa de 50 metros de comprimento, transportava 81 pessoas, ainda que tivesse capacidade para mais. Segundo Nobre, o motivo do naufrágio estará, entre outras causas, associado à sobrecarga de mercadorias: «[As pirogas] são usadas com muita regularidade, mas nem sempre com grande rigor no controlo do peso, numa zona onde os mares se levantam sem pré-aviso.»
Fernando Nobre reconheceu que em 12 anos de missão na região nunca aconteceu nada parecido e adiantou que vai proibir que os operacionais em missão utilizem este tipo de transporte.

Extraído do http://novasdaguinebissau.blogspot.com.br/

sábado, 14 de abril de 2012

Guiné-Bissau: MNE afirma.....

Guiné-Bissau: MNE afirma que Chefe das Forças Armadas “está na origem do golpe de Estado”

O chefe da diplomacia guineense, Mamadu Djaló Pires, responsabilizou hoje, em Lisboa, o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, António Indjai, pelo golpe de Estado naquele

Fonte Retirada:http://novasdaguinebissau.blogspot.com.br/2012/04/guine-bissau-mne-afirma-que-chefe-das.html


O Presidente disse Guiné-Bissau é complexa e perigosa

Guiné-Bissau: Ramos-Horta disponível para eventual processo de mediação


O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, disse hoje que a situação na Guiné-Bissau é complexa e perigosa e disponibilizou-se para um eventual processo de mediação, no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Fonte retirada:http://novasdaguinebissau.blogspot.com.br/2012/04/guine-bissau-ramos-horta-disponivel.html

Guiné-Bissau: Manhã quase normal depois de noite tranquila

Guiné-Bissau: Manhã quase normal depois de noite tranquila, comércio aberto

A capital da Guiné-Bissau vive hoje uma manhã quase normal, dois dias depois do levantamento militar que prendeu o Presidente da República interino e o primeiro-ministro.


Fonte Retirada:http://novasdaguinebissau.blogspot.com.br/2012/04/guine-bissau-manha-quase-normal-depois.html

Guiné-Bissau: Barack Obama condena golpe militar

Guiné-Bissau: Barack Obama condena golpe militar

A Presidência dos Estados Unidos condenou o golpe militar na Guiné-Bissau e apelou à restauração do Governo legítimo do país, noticia hoje a agência noticiosa AP.

Fonte Retirada: http://novasdaguinebissau.blogspot.com.br/2012/04/guine-bissau-barack-obama-condena-golpe.html

Recolher obrigatório na Guiné-Bissau

Recolher obrigatório na Guiné-Bissau

Na Guiné-Bissau, está decretado o recolher obrigatório. Os militares revoltosos querem que se forme um novo Governo de transição e que sejam realizadas novas eleições presidenciais. A pretensão dos militares foi transmitida à classe política guineense numa reunião de cerca de uma hora.

A nível internacional, o Conselho de Segurança da ONU exigiu que os militares golpistas libertem imediatamente Carlos Gomes Júnior e Raimundo Pereira.

Também o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, já condenou "nos mais fortes termos possíveis", o golpe militar.

Este sábado em Lisboa, reúnem-se os ministros da CPLP, num encontro extraordinário provocado por esta situação na Guiné-Bissau.

Fonte Retirada:http://novasdaguinebissau.blogspot.com.br/2012/04/recolher-obrigatorio-na-guine-bissau.html