segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Países mais pobres do mundo.








Os 20 países mais pobres do mundo são todos africanos, segundo o Indicador de Desenvolvimento Humano (IDH), uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros fatores para os diversos países do mundo que vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em seu relatório anual. Ao final de 2007, a relação destes países, por ordem de menor a maior pobreza, é o seguinte (IDH entre parênteses):

• Ruanda (0.431)
• Guiné (0.425)
• Benin (0.421)
• Tanzânia (0.407)
• Costa do Marfim (0.399)
• Zâmbia (0.389)
• Malawi (0.388)
• Angola (0.381)
• Chade (0.379)
• República do Congo (0.365)
• Africa Central (0.361)
• Etiópia (0.359)
• Moçambique (0.354)
• Guiné Bissau (0.350)
• Burundi (0.339)
• Mali (0.326)
• Burkina Faso (0.302)
• Nigeria (0.292)
• Serra Leoa (0.273)


• Mais pobres por PIB per capita adequado ao poder de compra
1. Serra Leoa 561
2. Malaui 646
3. Tanzânia 674
4. Burundi 677
5. República Democrática do Congo 705
6. Guiné-Bissau 722
7. Etiópia 756
8. Níger 779
9. Madagascar 857
10. Iêmem 879


10 piores Índices de Desenvolvimento Humanos:
1 Níger
2 Serra Leoa
3 Mali
4 Burkina Faso
5 Guiné Bissau
6 África Central
7 Chade
8 Etiópia
9 Burundi
10 Moçambique


Ore por estes países!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

150 MILHÕES DE MULHERES SOFREM MUTILAÇÃO NO MUNDO (CIRCUNCISÃO FEMININA)





'É impossível descrever a dor', diz modelo sobre circuncisão feminina
Somali Waris Dirie escreveu livro que inspirou filme em cartaz esta semana.Em todo o mundo, até 140 milhões de mulheres sofrem com mutilação.
Giovana Sanchez Do G1, em São Paulo
A somali Waris Dirie (Foto: Waris-Dirie-Foundation)
As histórias são parecidas: sem aviso, as meninas são levadas pelas mães a um local ermo, onde encontram uma espécie de parteira que as espera com uma navalha. Sem qualquer anestesia ou assepsia, a mulher abre as pernas das garotas - muitas vezes, crianças de menos de dez anos - e corta a região genital, num procedimento que varia da retirada do clitóris ao corte dos grandes lábios e à infibulação (fechamento parcial do orifício genital).
Com Waris Dirie não foi diferente. "Desmaiei muitas vezes. É impossível descrever a dor que se sente", disse em entrevista ao G1 a hoje modelo e ativista contra a mutilação genital feminina. Dirie nasceu num vilarejo da Somália e foi circuncidada aos cinco anos.
Após conseguir fugir de um casamento arranjado por seu pai aos 13 anos, ela foi parar em Londres, onde chamou a atenção de um fotógrafo. Dirie se tornou modelo internacional e uma ferrenha ativista contra a circuncisão feminina. Sua história, contada no livro "Flor do deserto", virou filme com o mesmo nome - em cartaz em São Paulo.
Menina de quatro anos é circuncidada em Sulaimaniyah, no Curdistão iraquiano, em abril de 2009 (Foto: AFP)
"É uma vergonha que uma tortura bárbara, cruel e inútil continue a existir no século XXI". Dirie diz que sempre sentiu que aquilo não estava certo e quando se tornou uma 'supermodelo' pode começar a luta contra a prática. Aos 45 anos, ela é fundadora de uma organização que leva seu nome e embaixadora da ONU contra a mutilação feminina.
Ela mora com a família em uma casa alugada na Etiópia e disse que está tentando convencer a cunhada a não circuncidar as filhas. "Estou confrontando a mutilação na minha própria família. Meu irmão tem seis meninas, todas menores de idade e que vivem no deserto. Minha cunhada quer mutilá-las. Por causa disso eu estou tentando trazer as meninas para um lugar seguro. Isso tira meu sono todas as noites."
Ocorrências Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que entre 100 e 140 milhões de meninas e mulheres vivem hoje sob consequências da mutilação - a maioria na África. A organização tem uma campanha contra a prática, que considera prejudicial à saúde da mulher e uma violação dos direitos humanos.
A mutilação ocorre em várias partes do mundo, mas tem registro mais frequente no leste, no oeste e no nordeste da África e em comunidades de imigrantes nos EUA e Europa. Em sete países africanos - entre eles Somália, Etiópia e Mali - a prevalência da mutilação é em 85% das mulheres.
Um estudo da ONG Humans Rights Watch de junho deste ano (clique para ler a pesquisa, em inglês) mostra que, no Curdistão iraquiano, 40,7% das meninas e mulheres de 11 a 24 anos passaram por mutilação.
Uma declaração da OMS de 2008 contra a prática diz que a mutilação "é uma manifestação de desigualdade de gênero, [...] uma forma de controle social sobre a mulher" e que é geralmente apoiada tanto por homens quanto por mulheres. Segundo o texto, algumas comunidades entendem a circuncisão como artifício para reprimir o desejo sexual, garantir a fidelidade conjugal e manter as jovens "limpas" e "belas".
"Não tem nada a ver com religião. Todas as meninas que são vítimas de FGM [mutilação genital feminina, na sigla em inglês] também são vítimas do casamento forçado. A maioria é vendida quando criança a homens mais velhos. Eles não pagariam por uma noiva que não é mutilada. É uma vergonha para nossas comunidades, para os países que permitem a prática. Os homens temem a sexualidade feminina, essa é a verdade", explica Dirie.
E ela não é a única a falar abertamente sobre o assunto. A médica egípcia Nawal El Saadawi, também circuncidada, chegou a ser presa em seu Egito natal após falar do tema e fazer campanha contra a prática. Sua história foi contada no livro "A daughter of Isis" ('Filha de Isis'), e em outros em que aborda a questão feminina nos países do Oriente Médio.
Waris Dirie (direita), com a mãe, Fatuma, e o filho, Leon. (Foto: Reprodução/Waris-Dirie-Foundation)
Danos à saúdeA OMS divide a prática em quatro tipos: o tipo 1 é a remoção total ou parcial do clitóris; o tipo 2 é a retirada do clitóris e dos pequenos lábios; o terceiro tipo envolve o estreitamento do orifício vaginal pela criação de uma membrana selante, corte ou aposição dos pequenos lábios e/ou dos grandes lábios (a chamada infibulação); o tipo 4 é qualquer outra forma de intervenção por razão não médica. Os primeiros dois tipos correspondem a 90% das ocorrências de mutilação, segundo a OMS.
De acordo com a ginecologista da Escola Paulista de Medicina (Unifesp) Carolina Ambrogini, a circuncisão traz riscos imediatos, como hemorragia e infecção. "Não temos registros dessa prática no Brasil. A vagina é uma região muito vascularizada, e há perigo de sangramento intenso, infecção e até de morte. As consequências a longo prazo são um possível trauma psicológico e a perda do prazer na relação sexual."
Os casos de infibulação também trazem riscos durante o parto: segundo um estudo da OMS, a mortalidade de bebês é 55% maior em mulheres que sofreram procedimentos para redução do orifício vaginal.
Polêmica nos EUANo começo do mês de junho, a Academia Americana de Pediatria (AAP) dos EUA emitiu uma declaração indicando que talvez fosse melhor que os médicos fossem autorizados a realizar uma forma leve de circuncisão feminina nas clínicas americanas do que deixar as famílias enviarem as filhas para os países de origem que realizam o procedimento de maneira rudimentar e sem segurança. O texto gerou polêmica e muitas críticas de organizações de direitos humanos - a mutilação genital feminina é proibida por lei nos EUA - e foi retirado pela AAP.
Em entrevista ao G1 por e-mail, a presidente da AAP, Judith Palfrey, disse que a AAP "é contra todas as formas de mutilação e nunca recomendou a prática. Uma confusão foi gerada a partir de uma discussão acadêmica". A relatora da declaração, Dena Davis, disse que médicos acreditam que algumas meninas estão sendo levadas a países africanos para a realização da prática, embora não haja dados sobre isso. "O objetivo do texto era educar os médicos para tentar orientar as famílias que pedem pelo procedimento."
A última declaração da OMS contra a prática afirma que o trabalho junto às comunidades está tentando reverter o costume e tem obtido sucesso em algumas regiões, apesar da lenta taxa de redução.
"A prática continua porque o mundo não toma nenhuma atitude séria contra isso, nem a ONU nem nenhum outro país do mundo. Encontrei muitos políticos. E ouvi muito 'blábláblá'. Mas não vejo nenhuma atitude séria para acabar com esse crime", protesta Dirie.


Qual sua posição em Missões?
Segurando a corda? Os mantenedores e intercessores.
Dando orientações? Os pastores e apóstolos.
Descendo pela corda? Os missionários.
Chamando outros? Os mestres e profetas.
Na água? Jesus é a solução para você!
Você acha que não está representado no desenho.
Olhe bem! Você pode estar sob a água!
Quem não trabalha, dá trabalho!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Brasil minha nação! África meu XODÓ!



Estar no Brasil é muito bom, matar a saudade da família, comer coisas muito boas, cuidar da saúde, estar com amigos, não ter hora pra apagar a luz, não dormir de tenda e não sentir muito calor. Esta é a vida aqui mas estes dias me perguntaram se prefiro Brasil ou África? Esta não é com certeza uma das melhores perguntas a ser feita a um missionário, ainda mais quando se trata de sua nacionalidade e um país que agora é a sua casa. Me lembro que desde de adolescente já pensava na África e so de ver algo sobre lá meus olhos lacrimejava e minha mãe dizia você é emotiva. Não era só isto ja conseguia mesmo sem entender como um pequeno amor por eles e que foi somente crescendo, quando conheci Israel já em missões entendi que o cara com quem eu estava paquerando amava mais aquela nação do que eu, gostava de escutar as historias que ele contava porque ele ja tinha pisado lá. Então eu escutava a sua experiência encantada com tudo o que ele descrevia e o amor que ele demonstrava por aquele povo. Não foi difícil de me apaixonar por ele, a extrategia usada por ele foi a ideal (hahahahahahaha). Hoje vejo que tenho o meu coração totalmente dividido entre quase dois extremos. Mais entendo que este tempo aqui no Brasil esta sendo de restauração em todas as áreas das nossas vidas, desta vez tem sido diferente. Meu coração esta em paz e não ansioso em voltar, sei que o momento certo chegara e quando chegar estarei mais forte do que antes para me doar por inteiro aquela nação que tanto amo e oro. Guiné-Bissau: tempos melhores viram ! E enquanto isto aproveito ao máximo este tempo por aqui , sabendo que DEUS tem cuidado doa que ficaram lá. Já fizemos tantas coisas incríveis neste tempo, já esperimentamos milagres, fizemos novos amigos, esportes radicais. Nossa tem sido demais! Obrigado aqueles que estão conosco neste tempo e entenderam que estamos precisando de um renovo e mesmo sem ter nada nos deram tudo que foi a sua amizade e cuidados!