CPLP: Angola ameaça chefes militares da Guiné com TPI Responsáveis por golpe dizem que pretendem uma saída política da crise
A Presidência angolana da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) advertiu esta sexta-feira as autoridades militares guineenses, «em particular» o chefe das Forças Armadas, António Indjai, que a continuação das ações em curso poderá ter consequências no Tribunal Penal Internacional.
A presidência angolana da CPLP «adverte as entidades militares guineenses, em particular o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, que a continuação da insubordinação militar bem como qualquer atentado à integridade física das entidades políticas sob custódia, implicará a responsabilização dos envolvidos junto do Tribunal Penal Internacional», diz em comunicado enviado à agência Lusa.
Os militares guineenses que protagonizaram na sexta-feira um levantamento militar querem «uma saída política para a crise» para o «poder não cair na rua», garantiu esta sexta-feira Dabana Na Walna, porta-voz do Estado Maior das Forças Armadas.
O responsável falava após uma reunião com partidos políticos guineenses, explicando depois aos jornalistas que o «rosto do levantamento é o Estado Maior» e que o mesmo levantamento foi dirigido por um grupo intitulado de «Comando Militar».
«O Estado Maior General das Forças Armadas entendeu que o poder não pode cair na rua e resolveu ele próprio assumir a busca da solução política para ultrapassar a crise. É nesta qualidade, de porta-voz do Estado Maior General das Forças Armadas, que falo aqui», disse Da Walna após o encontro com os representantes dos partidos políticos.
Fonte retirada:http://novasdaguinebissau.blogspot.com.br/2012/04/cplp-angola-ameaca-chefes-militares-da.html
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