O avião que transporta o corpo do presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, descolou do aeroporto de Orly, em Paris, este sábado de manhã, devendo chegar à capital guineense pelas 14.00 horas.
Malam Bacai Sanhá
O corpo do presidente guineense, Malam Bacai Sanhá, saiu do hospital de Val de Grâce, em Paris, este sábado de manhã, após uma pequena cerimónia que juntou a Guarda Republicana, familiares, representantes do Governo de Bissau e diplomatas.
O avião que transporta o corpo, a aeronave privada do Presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, descolou de Paris às 10.35 horas (09.35 horas em Portugal continental).
O corpo do chefe de Estado guineense esteve no salão de honra do aeroporto, coberto com uma bandeira da Guiné-Bissau e tinha junto sete coroas de flores.
A acompanhar o corpo esteve uma comitiva de cerca de 100 pessoas, entre as quais o ministro da Cooperação francês, Henri de Raincourt, e o embaixador de Portugal em França, Francisco Seixas da Costa.
Na capital guineense estão previstos dois dias de cerimónias que terminam no domingo, quando o corpo for colocado num jazigo ao som de 21 salvas de canhão.
De acordo com o programa das cerimónias fúnebres, o corpo do Presidente será recebido com honras militares no aeroporto de Bissau, onde estarão entidades civis e militares, o corpo diplomático e representantes de organizações internacionais.
Uma guarda de honra fará soar o toque de clarim a anunciar a saída da urna do avião, que será recebida por seis elementos das Forças Armadas. A urna é depois coberta com a bandeira nacional e entregue oficialmente ao Presidente da República interino, Raimundo Pereira.
Depois de uma breve passagem pela casa onde vivia Malam Bacai Sanhá, a urna com os restos mortais do Presidente é exposta no salão do plenário da Assembleia Nacional Popular, onde ficará em câmara ardente até domingo, dia do funeral.
No domingo, as cerimónias começam às 08.30 horas, com a chegada da viúva e dos familiares de Malam Bacai Sanhá. Até às 11.00 horas, assiste-se à chegada de todos os participantes e nessa altura será lida a biografia do presidente por um antigo combatente da liberdade, e serão feitos dois discursos, um de um familiar e o último do Presidente interino.
Às 14.00 horas será feita uma cerimónia religiosa no pátio da Assembleia Nacional e só então o corpo é levado para Amura, entre alas de militares pelas ruas. Na fortaleza serão dados três tiros quando a urna chegar à porta de armas e disparadas 21 salvas de canhão no momento do enterro.
O presidente da Guiné-Bissau morreu, na segunda-feira, aos 64 anos, num hospital de Paris, onde se encontrava em tratamento médico desde Novembro.
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